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Porocasião do Dia Internacional da Mulher (8 de março), conselheiras do Flamengo apresentaramuma proposta de emenda ao estatuto do clube visando à promoção de igualdade racial, de gênero ede identidade.

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Sócias-proprietárias e integrantes do conselhodeliberativo do Flamengo, Bruna Severo, Claudia Simas e Andresa Martins, do grupo político “Flamengo da Gente”, estão à frente da iniciativa em prol de inclusão.

– O principal objetivo desta ação é solicitar a criação de uma subdivisão dedicada àsquestões de Diversidade e Inclusão dentro da Vice-presidência de Responsabilidade Social e Cidadania do Clube de Regatas do Flamengo, possibilidade prevista noestatuto.A subdivisão ficaria responsável pelas ações que promovam a Diversidade e aInclusão dentro do clube, como a criação de protocolos que incluam, especificamente,penalidades em casos de violência de gênero, LGBTIfobia e discriminação racial – diz parte da proposta do grupo.

Também é sugerido que haja uma”inclusão da opção do Nome Social no cadastro dos associados e, consequentemente, nas carteiras de sócio do clube e de de sócio-torcedor”.

Em documento compartilhado com veículos de imprensa, é ressaltado ainda que o Flamengo não seria o primeiro clube a fazer valer o direito de utilização do nome social no cadastro, citando Bahia e Paysandu como exemplos no país.

Veja outras reivindicações:

“Emenda também pretende alterar redação de dois artigos no estatuto para
fortalecer a diversidade e a inclusão

Como forma de refletir esse novo posicionamento do clube, a emenda das
conselheiras do Flamengo da Gente sugere, ainda, a mudança na redação de doisartigos do estatuto, de forma que evidenciem a preocupação e responsabilidade doFlamengo com todas as dimensões de Diversidade e Inclusão, respeitando ealinhando o clube às políticas e práticas internacionais de combate à violência degênero, combate ao racismo e às desigualdades raciais, combate à intolerância e aopreconceito contra a comunidade LGBTI+, inclusão de pessoas com deficiência,respeito e estímulo à liberdade religiosa e proteção à terceira idade.

Por sua importância e por seu tamanho, Flamengo deve ser protagonista de
ações de igualdade, de diversidade e de inclusão

​O Flamengo da Gente entende que o Clube de Regatas do Flamengo deve estaralinhado a políticas e práticas internacionais de Diversidade e Inclusão e de combate àviolência de gênero, ao racismo e à LGBTIfobia.

A FIFA, bem como outros campeonatos nacionais como a La Liga (Espanha) e a
Premier League (Inglaterra) e clubes de diversos países como o Valencia (Espanha),Fenerbahçe (Turquia) e o Vélez Sarsfield (Argentina), já possuem diretrizes,protocolos e metas para coibir a violência e a discriminação racial, de gênero ou aLGBTIfobia. Alguns clubes no Brasil, como o Bahia, também já possuem políticasclaras nesse sentido.

O Flamengo da Gente acredita que o Flamengo deve assumir o protagonismo que lhecabe nesse processo, fazendo jus a sua grandeza e vanguardismo no esportenacional e internacional e, claro, resguardando a própria imagem e reputação doclube.

Emenda é iniciativa de frentes do Flamengo da Gente e obteve 51 assinaturas

A proposta é fruto direto do trabalho coletivo entre três frentes do Flamengo da Gente:a frente Mulambas da Gente, a frente LGBTI+ e a Frente pela Igualdade Racial.O documento é encabeçado por três sócias-proprietárias e integrantes do ConselhoDeliberativo do clube, Bruna Severo, Claudia Simas e Andresa Martins, e obteve aassinatura de 51 conselheiros e conselheiras, não necessariamente vinculados aoFlamengo da Gente. Após o protocolo, mais assinaturas poderão endossar a proposta.

A partir de 50 assinaturas, o estatuto do clube exige que o presidente do ConselhoDeliberativo do Flamengo remeta a proposta à Comissão Permanente de Estatutopara regular processamento e apreciação.”

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